Esse artigo é a QUINTA PARTE do resumo da Aula 06: “Exu na Umbanda” do Evento Teologia de Umbanda com Alexândre Cumino.
Neste artigo, vamos entender o papel do álcool como um elemento essencial nas oferendas, trabalhos e rituais dos Exus. No entanto, é crucial entender que sua utilização vai além do consumo físico, atuando como um elemento poderoso em giras.
Também será destacado a versatilidade e o significado simbólico das bebidas nos rituais, enfatizando que o mais importante é a intenção e o respeito pelas práticas espirituais.
O significado ritualistico do álcool
O álcool, a cachaça, o whisky, o gin, esses destilados são principalmente elementos de trabalho em magia. Então isso não quer dizer que os Exus tem que beber cachaça.
Muitas vezes ele coloca a cachaça em um copo, risca o ponto, coloca aquele copo lá como elemento mágico e ele pode, sim, estar bebendo água. Não é proibido que um Exu beba água, se ele beber água, não é um quiumba, não é um egum, espírito perdido, porque ele está bebendo água.
Desmitificando o consumo de bebidas dos Exus
Então, está tudo certo esse Exu beber água, não tem problema nenhum. O álcool é principalmente ritualístico e, se o médium já teve problemas com alcoolismo, então o Exu não pode beber álcool de jeito nenhum mesmo. E se o consulente tiver um problema de alcoolismo, também não deve beber álcool na frente dele.
Existe Exu que bebe vinho e também há aqueles que bebem outras bebidas. A bebida entra como elemento mágico, ritualístico, na construção de um ambiente, assim também, muitas vezes, em que a partilha da cachaça lembra aquela relação mais mineira, em que o mineiro sempre tem uma cachacinha para você beber quando chega em casa. Então, tem muito mais a ver com isso, com uma bebida que acolhe e aquece as pessoas.
Esse artigo é a QUINTA PARTE do resumo da Aula 06: “Exu na Umbanda” do Evento Teologia de Umbanda com Alexândre Cumino.
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