O artigo “Todos têm guias de Umbanda?” é o RESUMO da Aula 02: “Todos têm guias de Umbanda?” do Evento Teologia de Umbanda com Alexândre Cumino.
As Entidades de Umbanda são espíritos reencarnantes que fazem parte de nossa família espiritual. Antes de nascermos neste mundo, estávamos em algum lugar. Não importa se estávamos em Aruanda, na Jurema, no céu ou nos Campos Elíseos. O que importa é que, desde lá todos temos Entidades que nos acompanham e nos amparam.
Nas próximas linhas, vamos entender melhor quem são os nossos Guias, como se manifestam na Umbanda e como podemos ter um relacionamento próximo com esses espíritos.
Por que as Entidades se manifestam?
A principal razão para as Entidades se manifestarem é o amor. Esta família nos ama e nos acolhe do jeito que somos, conhece os nossos defeitos, qualidades e desafios. Na religiosidade de Umbanda, esses espíritos podem assumir diferentes “identidades”, como Caboclo, Preto Velho, Baiano, Boiadeiro, Exu e Pombagira, entre outras.
A razão maior do seu Caboclo, do seu Preto Velho vir, de incorporar o Exu e a Pombagira e reconhecer a Cigana, o Baiano e o Boiadeiro é amor!
Alexândre Cumino na aula 02 do Evento Teologia de Umbanda (Março de 2024)
Dentro da vasta família espiritual da Umbanda, muitas das Entidades foram verdadeiros ancestrais de nossas linhagens, como avós, bisavós, tataravós. Essas conexões espirituais nos ligam a uma rede de almas afins, formando um emaranhado espiritual que ultrapassa as fronteiras da encarnação.
Entidades de Umbanda: Entenda quem são
Cada Guia de Umbanda seja um Caboclo, Preto Velho, Pombagira ou qualquer outra, carrega consigo uma energia única e específica que nos auxilia em nossa jornada de vida.
Incorporar o Preto Velho nos agrega sabedoria. Quando incorporamos o Erê, temos a possibilidade de olhar o mundo com a pureza da criança e ainda a curar a nossa criança interior.
Incorporar o Baiano traz desenvoltura para a nossa vida. O Boiadeiro traz força, o Malandro traz a maleabilidade de se adaptar em qualquer situação. Já o Exu ajuda a lidar com as nossas sombras e, por fim a Pombagira ajuda a lidar com os nossos desejos.
Logo, incorporar tantas Entidades com características tão diferentes nos ajudam a nos tornarmos cada vez mais quem somos e encontrar o nosso sentido na vida.
Como me conectar com o Guia de Frente?
O Guia de Frente é uma Entidade que temos maior afinidade e que está sempre presente ao nosso lado. Ele é como um mentor espiritual que acompanha sua jornada e está disponível para te orientar e ajudar em todos os momentos.
Para se aproximar dessas Entidades e fortalecer seu relacionamento, o primeiro passo é estudar para entender mais sobre elas. A Umbanda é uma religião prática, por isso criar um espaço sagrado em casa, montar um altar com imagens e elementos que representem suas Entidades, é uma forma de homenageá-las e se conectar com sua energia.
Fazer firmezas e oferendas com velas, flores, alimentos que vibrem na mesma frequência do seu Guia é uma forma maravilhosa de se sentir mais pertinho daqueles que lhe amparam.
Durante a correria do dia a dia às vezes deixamos a nossa espiritualidade em segundo plano, mas tente separar um tempinho do seu dia para se conectar com os seus Guias, cantar pontos e permanecer em conexão com essa força.
A presença das Entidades de Umbanda em nossas vidas nos ensina a valorizar cada aprendizado e ter força para encarar os desafios. Por meio da incorporação e do relacionamento com os nossos Guias, somos guiados em nossa jornada com um lembrete de que nunca estamos sozinhos.
Em Teologia de Umbanda, Alexândre Cumino te convida a se aprofundar nas Linhas de Trabalho da Umbanda, as suas características e como se conectar com as Entidades de maneira simples e poderosa.
Este artigo é o RESUMO da Aula 02: “Todos têm Guias de Umbanda?” do Evento Teologia de Umbanda com Alexândre Cumino.
Por Alexândre Cumino
Copidesque: Maria Eduarda Decourt
Imagem: Imagem gerada por Inteligência Artificial
Fonte de Pesquisa: Aula “Todos têm Guias de Umbanda?” do Evento Teologia de Umbanda de Março de 2024 apresentada por Alexandre Cumino e Júlia Pereira. (Disponível em: https://youtu.be/c1vfJj0f08w)
