Uso: pemba
Substituição: Traçar o desenho ao chão de terra utilizando-se de graveto de madeira.
Uso: Copos de vidro e plástico
Substituição: Cascas de frutas em formato oval ou que possibilite a inserção dos líquidos nela. Você pode confeccionar isso retirando o miolo da fruta por exemplo.
Uso: Toalhas, panos e afins.
Substituição: folhas de mamona ou bananeira.
Substituição: flores e ervas aromáticas que traduzam a essência do orixá.
Uso: Quartinha, moringa, pratos
Substituição: Casca de coco ou cabaça.
Lembrando que todo material por mais biodegradável que seja, ele também pode desencadear outros tipos de poluição. Tenha consciência do espaço que lhe é concedido para a feitura das oferendas e utilize o bom senso.
Em uma propriedade privada ou apropriada para este fim é viável deixar que os elementos orgânicos se decomponham e adubem a terra, mas em um ambiente público isso já não se torna algo agradável. Além do odor que o material pode exalar, a poluição também se dá visualmente.
Outro fato de extrema importância é o risco de proliferação do Aedes Aegypti. Mesmo um recipiente orgânico pode acumular água, e facilitar assim, a proliferação do mosquito transmissor de doenças.
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Aos materiais que não se decompõe facilmente ou inorgânicos é necessário SEMPRE retira-los do local para que possam ser encaminhados ao descarte correto.
É dever do invíduo realizar essa coleta. Em hipótese alguma os Orixás abençoam um ato de degradação ao meio ambiente.
Alimentos, óleos, parafinas, ferramentas dentre outros, são usados como elementos de poder que criam o magnetismo ligando o homem ao sagrado e/ou natureza. Ao passo que estes elementos passam a ferir o meio ambiente perde-se totalmente seu propósito de respeito por este sagrado.
Texto: Júlia Pereira