Você Já Teve Seu Coração Despedaçado?

Por Rodrigo Queiroz

Você Já Teve Seu Coração Despedaçado?

Você já sentiu uma dor emocional que rasgou o peito? Que metaforicamente podemos dizer que tenha se sentido estilhaçado? 

Como foi? Essa dor se deu pela perda de um ente querido? Foi provocado por uma traição de alguém que você se importava? Ou aquele amor que resolveu partir? Talvez a perda de um emprego? Ou quem sabe um dano físico no corpo?

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São tantos os motivos, são tantas as histórias e tantas as dores, feridas e cicatrizes que vamos constituindo ao longo da nossa jornada vital.

Neste mundo digital que vivemos, de uma realidade editada em postagens e selfies que marcam um esticar da boca, um momento não rotineiro, uma situação pontual que tenta-se dar a eternidade para algo que em instante vira passado, o que fica é a vida real aqui e agora, estou te escrevendo isso e pensando, que roupa será que está vestindo? Onde você está? No trabalho? Como é seu local de trabalho? Está no computador? Ou nada disso? Você me lê onde? Em casa? Está no sofá? Na cozinha? No quarto? Não né? Talvez no metrô? No celular? Qual a marca do seu aparelho? Você ouve alguma música enquanto me lê? Quais barulhos e ruídos te cercam agora? Lembra que te perguntei que roupa está vestindo? É confortável? E chove aí? Está dia? Está noite?

Sério eu fico pensando em tudo isso e percebo que um texto é tão atemporal que me dá um susto sobre a liquidez da nossa realidade…

Ocorre que somos fruto de todos estes detalhes, neles manifestamos muito de nós e tudo a nossa volta molda a nós mesmos, acreditamos a maior parte do tempo que estamos no controle até que um choque de realidade nos alerta sobre o quanto não temos controle de nada, veja bem, pouco controlamos nossos pensamentos e portanto nada controlamos no outro que assim como você trava milhões de batalhas internas a todo instante.

Viver é um desafio…

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KINTSUGI

É arte milenar japonesa de reparar uma peça de cerâmica com ouro.

Sim, nesta imagem estes veios dourados é pó de ouro misturado na massa que serve de cola para reconectar cada pedaço para que o objeto volte a ser o que era, com um porém, jamais o mesmo, agora com novos detalhes, nuances e relevos que marcam sua individualidade e exclusividade, por conta da sua imperfeição ele se torna único.

Para os japoneses, usar o ouro ou a prata tem a finalidade de destacar a imperfeição para que ela seja admirada, isso é o que conta as história do objeto.

O mais interessante disso é que isso é real, não é metáfora mas vira metáfora quando transpomos, assim como eles fazem, para nossa vida humana.

Nosso processo de crescimento, vai nos tornando rígidos, naturalmente, vamos ficando enrudecidos com nossas crenças, nossos valores, nossa cultura, nossas “verdades”, enfim. Até que a vida nos coloca em alguma rota de colisão e  explodimos, estilhaçamos, nos quebramos emocionalmente, mentalmente.

Qual é sua idade? Quantas vezes sentiu isso? Caramba tô eu aqui te fazendo perguntas de novo, eu sou fascinado pelas histórias de vida das pessoas, adoro ver o mundo pela ótica do outro, é uma das maneiras que mais gosto de aprender.

Eu resolvi escrever este texto porque venho estudando o Kintsugi que vem em soma de muitos outros estudos que me dedico sobre a mente, as emoções e o comportamento humano, na Psicologia Positiva, minha pós que estou terminando, aprendemos sobre as Forças de Caráter e lá tem a Virtude Temperança que sustenta as forças de caráter: Perdão, Prudência, Humildade e Autocontrole que todos nós humanos temos, cada um em níveis de desenvolvimento pessoal.

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Em resumo, o Kintsugui ensina sobre aceitar suas imperfeições para se harmonizar com sua naturalidade e encontrar a felicidade, porque a medida que você aprende a admirar suas cicatrizes, suas dificuldades e imperfeições você também se torna verdadeiramente empático as imperfeições das pessoas, é um reconhecer-se no outro.

A equação japonesa do sofrimento é simples: Expectativas Ideais + Vida Real = Frustrações.

E porque nós somos super estimulados para idealizar o tempo todo é que vivemos frustrados, doloridos quando nossos desejos não são atendidos.

Construir uma estrutura emocional e mental para imprimir ouro nas cicatrizes, nos traumas, nas memórias doídas não é fácil, confesso, mas é possível. Também não é da noite pro dia, é um treinamento diário.

Por isso temos o Treinamento Exu do Ouro, com um método único, e treinamento de desenvolvimento humano que une ciência e espiritualidade com aplicação concreta para resultados reais nesse objetivo maior: ser mentalmente e emocionalmente saudável para construção de uma vida plena e próspera.

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Julia Pereira

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