A RAIZ DA FÉ está em uma campanha no site Catarse (www.catarse.me/araizdafe) e busca agora por apoiadores do projeto, para que ele possa ser lançado. A contribuição vai de R$ 31 a R$ 225. Para saber mais sobre as contribuições e quais recompensas cada uma proporciona acesse o site do Catarse e aproveite para ver também o vídeo de Pai João Paulo Francisco, sobre a obra.
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A S I M P L I C I D A D E DA FÉ – introdução
Uma vela acesa, um pedido em oração, coração radiante e a alma expandindo sua essência, entra em comunhão com o sagrado. O elemento principal tem de ser a fé, mesmo nas horas aflitas e angustiantes. Em sua infinita sabedoria, Deus e criador de tudo, plantou uma semente em cada um de nós, para nos lembrarmos, mesmo que intuitivamente, de onde viemos e quem somos. A simplicidade não é a falta de elementos, seja uma religião, templo, ferramentas mágicas… Para a fé, a simplicidade representa autenticidade do que sentimos quando rezamos. A fé é a reunião com o sagrado para encontrar a si mesmo, pois Deus está em cada um de nós e a essência pura de nós é o bem. A fé impulsiona para o avanço moral e consciencial, uma vez que sabemos que a passagem pela carne é apenas uma etapa de vários obstáculos da eternidade.
Olorum evidencia em cada momento uma transformação interna e tudo evolui, de uma forma ou de outra. Seja pela dor ou pelo amor, temos a oportunidade sagrada de aprendermos na escola da vida, como espíritos livres e independentes com o conhecimento da unidade plural da humanidade. Seja simples para viver por completo, para conhecer a si mesmo e entender o propósito da sua alma. A fé é uma ciência da alma para expandir a consciência do universo. Sua simplicidade ainda é complexa, mas caminhamos para o conhecimento integral de quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Sinta a sua fé e ela o transformará.
A fé que habita na alma transforma todo o seu ser, eleva sua consciência e aquece seu coração.
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UMA ROSA, SUA FÉ – trecho
Sua vida estava destroçada e ela não sabia o que fazer. Pegou um ônibus e se refugiou no litoral. Mil coisas pairavam sobre sua cabeça, a dúvida levava a tristeza. Jandira não buscava uma certeza, apenas queria sentir novamente a beleza da vida. Os acontecimentos a levaram a desistir de seus sonhos, mas não sabia que sua fé estava adormecida. No momento do desespero, decidiu mergulhar nas águas salgadas e repousar no fundo do mar.
Caminhou devagar e não conseguiu sequer chorar, seus pés estavam sem sensibilidade para sentir a textura da areia, seu coração estava em pedaços. Nada fazia mais sentido para ela naquele momento. Parou em frente ao mar e começou a olhar os barcos que estavam ancorados a alguns quilômetros da margem. Ela sabia que bastava recolher a âncora para mudarem de lugar e seguir viagem. Pensou como sua vida estava presa em algum lugar mas nem sabia no que, e que só dependia dela para mudar.
Ela não percebeu, mas uma menininha aproximava quando ainda estava em pensamento.
– Tia, aquela mulher mandou entregar para você.
Ela olhou para todos os lados e não havia ninguém.
– Que mulher? Não estou vendo ninguém.