Dom, 14 de Fev, 2016
Morrer!… Morrer!… A gente crê que esquece,
Pensa que é santo em paz humilde e boa,
Quando a morte, por fim, desagrilhoa
O coração cansado posto em prece.
Mas, ai de nós!… A luta reaparece…
A verdade é rugido de leoa…
A floração de orgulho cai à toa,
Por joio amargo na Divina Messe.
No castelo acordado da memória
ruge o passado que nos dilacera,
Quando a lembrança é fel em dor suprema…
Sempre distante o céu envolto e glória,
Porquanto em nós ressurge a besta fera
Buscando, em novo corpo, nova algema.
Poema retirado do livro: O espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda / Leal de Souza: 2º ed, Editora do Conhecimento, 2008.