Após o Outubro Rosa, a Campanha Novembro Azul chama a atenção para a saúde da população masculina. Mesmo com as diversas iniciativas de conscientização e alerta sobre os riscos de não se realizar o exame, o preconceito quanto ao método utilizado ainda dificulta a ida de homens ao médico.
Segundo o Instituto Lado a Lado Pela Vida, cerca de 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista, e em 2014 estimava-se que 12 mil homens tivessem morrido em decorrência da descoberta da doença já no estágio avançado.
No Brasil o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, e tanto o seu rastreamento (diagnóstico) como o tratamento, ainda envolvem muitas discussões por parte dos órgãos de saúde.
Essas discussões pairam entre em quais casos os tratamentos são realmente efetivos e necessários bem como, qual idade é a mais indicada para se realizar os exames. Você pode encontrar mais dessas informações no site do Instituto Nacional do Câncer e Hospital Sírio-Libanês.
Em suma, a indicação para todos é que nunca deixe de se realizar as visitas periódicas ao urologista. Os exames como PSA (proteína do corpo na qual é feita a detecção da presença de câncer) e o de toque retal precisam ser avaliados minuciosamente e estudados caso a caso. Isso só pode ser feito por um médico especialista, que levará em conta outros diversos fatores para chegar a um tratamento adequado.
Amanhã, 27 de Novembro, é Dia Nacional de Combate ao Câncer. O ano todo instituições promovem ações que visam alertar sobre riscos, informar sobre opções de tratamento, garantias de qualidade de vida, dentre, outros aspectos que auxiliam na prevenção e enfrentamento da doença.
O número de mortes (tanto de câncer de próstata como em outros tipos) em decorrência do diagnóstico tardio são expressivos e justificam a necessidade de mobilização e de políticas públicas que garantam o acesso a informações pertinentes, à sociedade.
Texto: Júlia Pereira