Menote Cordeiro foi um daqueles meninos banhados de rio. Na cidade onde nasceu, Janaúba, norte de Minas, passava o Rio Gorutuba, subafluente do São Francisco.
Trecho do livro “Sagrado”.
Desde criança Cordeiro dedica parte do seu tempo a arte e ainda menino, inicia sua história com a ilustração. Começa desenvolvendo seus traços em lápis de cor, o que em seguida migra para o pincel mergulhado em tinta a óleo.
Mineiro de Janaúba, Norte de Minas, atualmente ganha destaque, com exposições em festivais de música, novelas (Salve Jorge – Rede Globo), eventos de decoração (Casa Cor) dentre outras diversidades de mostras. Com isso, Cordeiro obtém hoje o reconhecimento de famosos, como Rita Lee, Milton Nascimento e o político Mikhail Gorbachev.
Em sua trajetória com as telas passa por entre a tinta a óleo e a aquarela, até que encontra um novo recurso: a caneta óptica. A inovação tecnológica faz do computador um grande aliado de suas criações.
Apaixonado por elementos da natureza em especial pelas águas, peixes e árvores encontra neles a inspiração para a maioria de suas obras. Até que chega um momento que dentro desse cenário ele se depara com a presença dos Orixás.
O resultado desse encontro é o livro “Divinamentos – ensaios sobre o infinito de Deus” onde é possível enxergar com poesia, a beleza dos Orixás e divindades emergidos no universo da natureza.
Cordeiro, é conhecido por inserir a espiritualidade em suas obras e no livro “Sagrado” traz a temática das imagens de santos católicos. Traduzidos ao modo Menote de ser, as representações ganham cores e formas vibrantes, característica forte do seu trabalho.
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