Resistência dos índios Guarani Kaiowá

No mês em que o Brasil sedia o I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, – iniciativa do Ministério do Esporte, prefeitura de Palmas e do estado do Tocantins – a disputa por terras entre os índios Guarani Kaiowá e ruralistas avança no estado do Mato Grosso do Sul


O genocídio que neste momento ocorre dentro do território nacional, é pouco viabilizado pela mídia e o governo federal hesita em tratar e se postar diante da situação.

Na semana passada indígenas, quilombolas e representantes de outras comunidades tradicionais ocuparam o plenário I, anexo II da Câmara  dos Deputados em Brasília (informações do site geledes). Se reuniram contra as milícias e conflitos territoriais que resultaram na morte de mais de noventa índios Kaiowá. Pouco desse movimento foi divulgado pela mídia.

Em artigo publicado na revista Carta Capital escrito pelo líder do povo Guarani Kaiowá, Tonico Benites, o Avá Verá Arandú, ele revela alguns dos contextos da disputa: “Nos últimos três meses, os ruralistas e autores de ataques violentos às comunidades Guarani e Kaiowá passaram a se reunir publicamente antes de atacar e massacrar os indígenas. Esses atos envolvem políticos municipais, estaduais e federais.”

Hoje comemora-se o Dia Nacional de Luta Contra a Violência da Mulher, o Umbanda EAD não se esquece dessa importante causa e celebra a cada conquista que destaca a mulher na sociedade. Mas, por hora pedimos a atenção de todos a resistência e causa indígena que corre no país. Mais do que criar uma hashtag dizendo que somos todos indígenas os representantes políticos precisam se mobilizar ao massacre de pessoas que são gente da nossa terra.

Texto: Júlia Pereira

Imagem: Google

Julia Pereira

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