Entre a população em diversas vezes há uma certa confusão em compreender a doença, o vírus e o seu tratamento. Essa falta de entendimento normalmente culminam em preconceito e até mesmo na resistência em procurar um médico ou realizar o exame de identificação
Nem todo mundo que tem HIV tem AIDS
Essas duas palavras quase sempre acompanham uma a outra, porém, nem todo mundo que porta HIV necessariamente tem a AIDS desenvolvida. O HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Virus da Imunodeficiência Humana) tem como característica principal a deterioração do sistema imunológico, facilitando assim a infestação de doenças oportunistas. Doenças estas que causam a morte de pessoas que contraíram o HIV e também já desenvolveram a AIDS.
O retrovírus (família de vírus do HIV) ataca células do organismo, alterando seu DNA e assim multiplicando-se. Mas, portar o HIV não significa ter a AIDS. A Acquired Immunodeficiency Syndrome ou Síndrome da Imunosuficiência Adquirida (AIDS), é o estágio final da doença causada pelo HIV. Isso esclarece o por quê de muitas pessoas viverem durante anos sem manifestar os sintomas e/ou a doença.
É muito importante frisar o potencial de transmissão do HIV, que mesmo sem estar manifestado como AIDS ou ainda não detectado pelo portador, pode ser transmitido de diversas maneiras. Sendo a mais comum a contração por relações sexuais.
O Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais órgão vinculado ao Ministério da Saúde e secretarias possui um portal na internet que esclarece questões que permeiam as doenças sexualmente transmissíveis. No endereço a população encontra informações de como se prevenir, onde realizar o exame, quais os sintomas das doenças, tratamentos, dentre outros.
Para mais acesse www.aids.gov.br
Texto: Júlia Pereira