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Antes de conquistar pessoas e sonhos, conquiste à você

Nos dê riqueza, nos dê força, nos dê poder. Nos traga sempre a consciência do Ouro em nossa trajetória. Axé Exu do Ouro. Mojubá.

O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgadas em 2016, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. Por trás de todos esses números existem pessoas e junto delas, queixas.

Na busca de entender essas queixas e quais os principais relatos de quem passa por momentos depressivos ou ainda vivem com a ansiedade, entrevistamos a psicóloga Bettina dos Santos Almeida (25), que citou a desmotivação para viver, a perda da esperança de que “as coisas vão melhorar” e a tristeza constante, como alguns dos sentimentos de quem passa pela depressão.

Para a ansiedade ela enumera a baixa tolerância à frustrações e a necessidade de se ter tudo a sua maneira (ou o que a pessoa irá considerar como o correto) como um dos agentes desencadeados deste mal.

Acredito que a frustração engloba tudo, a pessoa se frustra em vários âmbitos da vida e acaba não conseguindo lidar com isso, então entra a relação com a família, as relações amorosas e também o dinheiro. Não tem como dizer algo tão específico, porque os casos são muito variados. Desde o relacionamento com o marido/esposa, o falecimento de um filho, até a falta de dinheiro ou a mudança brusca na vida. A frustração acontece também e principalmente, quando a pessoa quer que o outro mude.

Bettina dos Santos, psicóloga

Para exemplificar essa questão a Bettina dá o exemplo do relacionamento abusivo, quando uma das partes espera que o outro mude, ou porque é vítima de violência física ou porque esse relacionamento a destruiu psicologicamente.

A sustentação dessa relação trás como pano de fundo, na maioria das vezes, uma expectativa de que o outro irá se arrepender, mudar e essa situação terá um final feliz. Acontece é que pode ser que isso nunca aconteça e aquela convivência tóxica, além de todos os seus males de praxe, ainda acabe rompendo com algo íntimo daquela pessoa: ela se frusta e a frustração é consigo mesma. As vezes por ter permitido, por ter acreditado e por ter se deixado viver toda aquela situação. Se frusta também, por a sua vista, ter dado o seu melhor e o outro não ter reconhecido tudo aquilo.

Eu sempre digo, que nunca mudaremos o comportamento do outro, a não ser que mudemos a nossa maneira de responder ao comportamento deste outro. A partir da mudança da nossa resposta, talvez possa ser que algo mude para àquele, mas a mudança é sempre nossa.

Bettina dos Santos, psicóloga

Durante o treinamento Exu do Ouro – Consciência Próspera muitas dessas questões “doídas” e muito frequentes à nossa vida são tratadas. Quando dizemos tratadas não é só comentada não! O treinamento propõe uma mudança no padrão comportamental dos indivíduos, algo de dentro para fora e por isso busca oferecer por meio das práticas e a assimilação do mistério do amor, uma nova forma de viver, dito como o Despertar durante o processo.
Trouxemos a visão enquanto psicóloga da Bettina, para amarrar algumas afirmações também postas por Pai Rodrigo Queiroz durante o treinamento.
Na vida sacerdotal me relaciono diariamente com dramas diversos e tenho um ranking,
um "top 10" dos que mais afetam as pessoas. Nesses vinte e um anos de terreiro,
consigo pontuar 10 pontos que afetam a maioria das pessoas, mas ainda tem o
"top 3" que dominam essas queixas.
 1 -  os relacionamentos e as emoções.
 2 - é o dinheiro; por incrível que pareça.
 3 - são as frustrações religiosas, o vazio existencial. 
Essas queixas rotineiramente são trazidas para o ambiente de terreiro.

Pai Rodrigo Queiroz

Quando o sacerdote traz essa estatística para o discurso, ele também lembra que 90% dessas pessoas têm o “top 1, 2 e 3” emaranhado dentro de si. “Foi tão afetado amorosamente, nos relacionamentos, que tem a vida profissional, econômica completamente confusa e isso acaba trazendo um vazio existencial, uma insuficiência de realizações” explica.

Tudo isso, porque nós existimos em 4 corpos, que compõe nossos pilares: emocional, espiritual, mental e material. Nenhum destes estão à par um do outro e por isso também, é preciso que todos estejam saudáveis.

Escrever aqui, sobre essas coisas parece algo muito fácil, mas a prática diária dessa assimilação não é tão simples assim. Se fosse as estatísticas acima estariam injustificáveis.

Quando Pai Rodrigo Queiroz propõe que o emaranhado de dramas que causam os sofrimentos provêm de uma estrutura de si desorganizada, ele vai ao encontro das percepções da Bettina quando ela diz sobre as frustrações – grande expoente para a chegada de distúrbios como a depressão e a ansiedade.

A busca por uma mente (e por consequência todos os âmbitos da vida melhores) está na aceitação de que, por mais problemas que a vida possa apresentar ao longo de nossa caminhada, isso só te afetará de maneira destrutiva, se você não estiver certo de quem é ou ainda, continuar acreditando na ideia de que tudo a sua volta precisa mudar, antes mesmo que a mudança aconteça em você.

Não pretendemos dizer que não existem situações desencadeadoras de sentimentos negativos e nem mesmo que nós não passemos por momentos de tristeza durante a vida. Pelo contrário. Se sentir chateado, contrariado ou magoado é algo muito natural e vamos dizer que também sadio, quando entendemos isso como um sinal de que você está vivo, de que se relaciona com o seu meio e tem a devolutiva dele.

Preocupa-se quando o vazio fizer morada, quando o estado deprimido ser uma constante ou quando o nada fizer mais sentido.

É com esses afincos que o treinamento Exu do Ouro busca se relacionar. É dialogando abertamente sobre essas nuances de sentimentos e dores que cada um carrega, que ele explica a premissa de que a prosperidade é uma questão de conscientizar-se sobre si e de que a abundância está intimamente ligada a tomada de rédeas das suas relações com o outro.

A mudança normalmente acontece quando algo está incômodo, machucando ou doendo.

Você precisa enfrentar o que te magoa, aquilo que está aí dolorido em primeira instância, que seriam os últimos acontecimentos. Também pensar sobre o dolorido que você desistiu, mas que ao colocar à memória ainda te traz sensações. Quando sabemos que uma experiência está bem resolvida? Quando você consegue falar sobre aquilo e não te afeta mais, quando por mais trágico que seja sua adversidade, você é capaz de rir de si, fazer piada do que, naquele momento, foi o fim do mundo.

Pai Rodrigo Queiroz em Treinamento Exu do Ouro

Pai Rodrigo também esclarece durante o treinamento outro ponto crucial de nossas relações, onde a pessoa magoada não consegue se desvencilhar daqueles sentimentos ruins e seu objetivo é que à outra parte pague por tudo o que a fez sofrer.

É o lado mais sombrio, profundo e o mais necessário a se falar. Porque quando você fica em uma relação interna de ódio, mágoa, rancor com o outro, se parar e refletir profundamente,  na verdade você não aceita o fato de que se permitiu ter sido enganado. Acho muito doído esse sentimento de vingança, quando alguém começa a dedicar sua atenção, energia e pensamentos, em estratégias de como fazer a outra parte sentir o que ela sentiu.

Pai Rodrigo Queiroz em Treinamento Exu do Ouro

Segundo sacerdote durante os 49 dias, fio à fio dessas armadilhas do ego vão sendo destrinchadas, oferecendo a razão da lucidez sobre nossas questões internas. Se por um lado as frustrações com alguém que depositamos todas as expectativas pode nos trazer o sentimento de amargor, por outro, ela precisa ser pensada também como um ato de coragem, pois, se naquela relação você dedicou amor, não quer dizer que você seja um tolo, mas sim que há verdade em você, comenta.

De alguma maneira se permitiu agir como pretendia, como desejava. Se isso trouxe resultados ruins…, o perdoar-se é o primeiro ponto para perdoar o outro. Quando você aceita o seu papel naquela frustração, trauma, dor, decepção ou mágoa que vem alimentando, é possível que consiga construir o entendimento disso e é provável que você perceba ao final que está tudo bem o outro ser o que ele quiser ser. Não dá pra ficar se culpando, se penalizando porque não evitou, não se antecipou, não presumiu e etc.

Pai Rodrigo Queiroz em Treinamento Exu do Ouro

Leitores, o texto de hoje buscou relacionar questões que antes de serem estatísticas sobre saúde mental e problemáticas trazidas constantemente nos ambientes de terreiro, são também questões humanas, que fogem a concepção de credo, de cultura, de etnia, de origem. Se tratam de sentimentos, angústias e enfrentamentos as vezes pouco comentados ou considerados de menor importância, entretanto, que atingem a maioria das pessoas e as tiram do eixo de suas próprias vidas.

Em todos os casos, orientamos sempre a procura por um profissional da saúde mental.

Paralelo à isso, a quem entende ser o momento de uma nova construção, na busca de autonomia e emponderamento pautados nos 4 pilares, oferecemos Treinamento Consciência Próspera.

Texto: 

Júlia Pereira

Entrevista:

Psicóloga Bettina dos Santos Almeida

Fontes:

 

Imagem:

Pixabay

 

Estudos com inscrições abertas pelo
umbandaead.com.br
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Tel (14) 3010-7777
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Júlia Pereira

Acredito no poder da sabedoria ancestral da contação de histórias, como forma de cura, acolhimento e força. • Jornalista • Estrategista e Copywriter • Pós-graduada em Marketing, Branding e Growth • Estudante da EAD Ubuntu.

Você não vai imediatamente sentir amor próprio com lucidez, isso é uma construção. Você precisa namorar-se por você.

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