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Mediunidade: nem dom, nem karma, nem castigo

Rodrigo incorporado com Caboclo Tupinambá.

Durante muito tempo, nos ensinaram que ser médium era ter um dom especial, uma missão pesada ou até carregar um karma doloroso. Mas essa visão não é verdadeira. A mediunidade é um sentido espiritual, natural como qualquer outro.

Ninguém é melhor ou pior por ser médium.
Ninguém é punido por sentir o chamado espiritual.

Na verdade, ser médium é apenas ter a capacidade, ampliada ou aflorada, de perceber e interagir com planos espirituais. O que muda é o que fazemos com essa capacidade.

O médium que desenvolve sua percepção com responsabilidade se torna instrumento de cura, de transformação, de caridade verdadeira.

O que a espiritualidade espera de nós não é sofrimento, nem culpa: é consciência e ação consciente.

Na Umbanda, desenvolvemos a mediunidade para também crescer junto, aprendendo com a espiritualidade que nos ampara.

É sobre isso que vamos falar profundamente em nossa jornada.

Questionário de Reflexão: Você acredita que a mediunidade é um karma?

Marque abaixo como você acredita:

Parte 01 – Crenças limitantes comuns sobre mediunidade

( ) Acho que estou “pagando” por algo que fiz em outra vida.
( ) Tenho medo de recusar a mediunidade e ser punido(a).
( ) Já me disseram que estou endividado espiritualmente e que a mediunidade é o pagamento.
( ) Sinto que minha vida só vai andar se eu “aceitar minha missão mediúnica”.
( ) Acredito que guias se afastam se eu não aceitar incorporar.
( ) Penso que a mediunidade vem como uma obrigação espiritual e não uma escolha.
( ) Acredito que tenho endades de herança e que sou obrigada(o) a connuar o trabalho com elas.
( ) Se eu não desenvolver, as endades podem me possuir ou me forçar de algum modo.

Parte 02 – Caminhos mais conscientes sobre a mediunidade

( ) Acredito que minha mediunidade é um dom e pode ser vivida com liberdade.
( ) Sinto que os guias me convidam, não me cobram.
( ) Sei que posso estudar, observar e só depois escolher se quero desenvolver.
( ) Compreendo que a mediunidade é uma forma de me reconectar com minha ancestralidade.
( ) Já entendi que incorporação não é casgo, é caminho de amor.
( ) Sinto que meu tempo de desenvolver deve ser escolhido com consciência, não com medo.

Como interpretar suas respostas?

Se você marcou mais na parte 1:

Talvez você esteja carregando uma visão limitada e pesada da mediunidade. E tá tudo bem — o importante é idenficar para transformar.

Mediunidade não é cobrança: é oportunidade.

E se você ainda sente a mediunidade como um peso, uma cobrança ou uma dívida… o Evento Nova Teologia de Umbanda foi feito pra você. Vamos juntos quebrar essas crenças e reconstruir o entendimento da mediunidade como caminho de amor, liberdade e reconexão com sua ancestralidade.

Te espero lá pra gente aprender sobre isso juntos. Porque mediunidade não é casgo — é chamado.

Inscreva-se gratuitamente aqui!

Se você marcou mais na parte 2:

Você já está cultivando uma relação mais saudável com o despertar espiritual. Confie no seu tempo, siga estudando e ouvindo seu coração. Você já está num caminho de compreensão.

E no Evento Nova Teologia de Umbanda, vamos aprofundar essa consciência, trazendo clareza sobre como viver a mediunidade com equilíbrio, entrega e sabedoria.

Vai ser uma imersão pra fortalecer o que você já sente no coração: que a mediunidade é reconexão, não imposição!

Se deu empate entre as duas partes:

Você está num ponto de transição. Entre o medo aprendido e a verdade que já pulsa aí dentro. Continue caminhando, sem pressa, com leveza e consciência. A clareza vem junto com o conhecimento!

Você está num ponto importante da sua jornada: entre o que te ensinaram e o que seu coração já começa a entender.

O Evento Nova Teologia de Umbanda vai te ajudar a fazer essa travessia com clareza, sem culpa, e com a verdade que os guias querem te mostrar.

É hora de deixar o medo pra trás e caminhar com firmeza ao lado da espiritualidade.

A mediunidade não te cobra. Ela te convida.

Pai Rodrigo Queiroz

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Rodrigo Queiroz

Filósofo, sacerdote de Umbanda, pesquisador da cultura afro-brasileira, fundador da plataforma Umbanda EAD e diretor da Instituição Ubuntu.