Maria Padilha da Encruzilhada, Senhora do mistério que povoa minha alma…
Às vezes acolhe como mãe.
Às vezes aponta o dedo como irmã.
E outras, surge como uma passageira apressada que entra, gira e vira tudo de lugar.
Pois é… Dona Padilha chegou na minha vida mediúnica provocando desconforto físico, sacudindo minha consciência e gargalhando da minha ingenuidade e do meu preconceito.
Travei. Emburrei. Bati cabeça no muro da minha resistência.
E por muito tempo, dificultava qualquer nova tentativa de conexão.
Até que um dia… sem controle algum…
Ela veio suave. Serena. Séria. Misteriosa.
A atuação dela é precisa. Pontual.
Ela aparece quando eu já me perdi todo nas minhas confusões emocionais.
Quando talvez eu já tenha desistido daquilo que mais importa…
E é aí que ela mostra:
basta mudar o ponto de observação… e tudo muda.
A conclusão que eu achava certa… estava equivocada.
Com leveza e palavras certeiras, ela me puxa de volta.
Me tira da trama de ideias sabotadoras que poderiam me paralisar.
E nunca, nunca! Ouvi dela um “desista”.
Ela sempre começa com um “e se…?”
E a magia acontece.
Dona Padilha é mulher, é força, é potência.
Me ensina que existe outra forma de sentir, pensar, viver, além daquilo que parece natural ou lógico em mim.
Dona Padilha, eu te reverencio em minha vida.
Laroyê Padilha!
Mojubá Pombagira!
“Foi uma rosa que encontrei na encruzilhada, foi desta rosa que plantei no meu jardim…”
Assista também:
Leia também:
∙ Oração à Pombagira – A Força do Feminino Livre
∙ Todo Mundo Tem Exu?