Nosso Blog

Incorporação não é possessão: Entenda esse Processo Mediúnico

Incorporação não é possessão

Neste artigo, vamos explorar o tema da incorporação na Umbanda, desmistificando a ideia de “possessão” e esclarecendo como esse processo espiritual acontece de forma consciente e com a participação do médium.

Aprenderemos também sobre os aspectos energéticos e emocionais envolvidos, bem como a importância da responsabilidade e do desenvolvimento mediúnico saudável.

A estrutura energética do Médium

A estrutura energética do médium é composta pelos chakras, que são vórtices de energia localizados no corpo espiritual. Esses chakras estão diretamente ligados à funcionalidade do corpo e do espírito, sendo responsáveis por mecanicamente manifestar a presença espiritual.

Os Chakras e sua importância

Os chakras desempenham um papel fundamental na manifestação do espírito, influenciando a funcionalidade dos órgãos e o campo energético do médium. Cada chakra está associado a aspectos específicos, como controle motor, estabilidade emocional e intensificação do fluxo de ideias.

O campo energético do médium

O campo energético do médium é representado por uma redoma de magnetismo, com um diâmetro que pode chegar a 1 metro. Essa estrutura energética é fundamental para a manifestação mediúnica e a interação com as entidades espirituais.

Percebendo a presença espiritual

Quando um espírito adentra nosso campo energético, podemos perceber sua presença de diversas maneiras. Mudanças de humor, desconforto físico, como arrepios, taquicardia e sensações de ansiedade podem ser indícios da influência espiritual. É importante estar atento a esses sinais, pois podem indicar a presença de entidades e a necessidade de atenção espiritual.

A vulnerabilidade do Médium

Entender a vulnerabilidade do médium é essencial para compreender a dinâmica da incorporação mediúnica. A vida e as experiências emocionais de um indivíduo podem aumentar sua vulnerabilidade, influenciando sua aceitação social. Esses aspectos podem criar uma camada subliminar de vulnerabilidade psicológica, muitas vezes não consciente, que pode ser explorada por entidades espirituais.

A complexidade da vulnerabilidade

A vulnerabilidade não está necessariamente ligada a uma intenção consciente de permitir a incorporação, mas sim a questões emocionais mal resolvidas que podem ser exploradas por entidades espirituais. Esta relação simbiótica entre o espírito mal intencionado e as questões emocionais do médium pode resultar em incorporações impertinentes e descontextualizadas.

Responsabilidade e busca por ajuda

Diante da vulnerabilidade, cabe ao médium assumir a responsabilidade por suas questões emocionais mal resolvidas. Buscar ajuda terapêutica, espiritual e orientação de entidades pode ser essencial para lidar com essas vulnerabilidades e se organizar emocionalmente, promovendo um desenvolvimento mediúnico mais saudável e consciente.

Distinguindo incorporação de possessão

A distinção entre incorporação e possessão é fundamental para compreender a dinâmica espiritual na prática mediúnica. Enquanto a incorporação envolve a participação consciente do médium no processo de manifestação espiritual, a possessão representa a tomada do corpo e da consciência do sujeito, levando-o a um nível de inconsciência e causando perturbações e terror.

Autonomia e consciência na incorporação

Na incorporação, o médium mantém a autonomia sobre o processo, podendo escolher o momento, a forma e o local em que a manifestação espiritual deve ocorrer. Este controle consciente está diretamente relacionado à maturidade mediúnica e à capacidade de direcionar e interagir com as entidades espirituais de forma saudável e responsável.

A natureza da possessão e seus impactos

Por outro lado, a possessão é caracterizada pela falta de participação consciente do sujeito, levando a uma tomada de controle do corpo e da consciência, resultando em situações de inconsciência e perturbação. Esta condição pode causar impactos negativos na vida do indivíduo e na comunidade ao seu redor:

  • Autonomia na incorporação permite ao médium escolher o momento e a forma da manifestação espiritual.
  • Possessão envolve a tomada do corpo e da consciência do sujeito, resultando em inconsciência e perturbação.
  • Maturidade mediúnica e responsabilidade são essenciais para uma incorporação consciente e saudável.

A compreensão clara dessas distinções é fundamental para promover uma prática mediúnica ética, responsável e consciente, contribuindo para um ambiente mediúnico saudável e equilibrado.

Incorporação aleatória: mito ou realidade?

Agora, vamos abordar a questão da incorporação aleatória, aquelas situações em que a incorporação ocorre em momentos inesperados e muitas vezes inadequados.

Será que você já presenciou ou ouviu falar de casos em que a incorporação aconteceu em situações totalmente fora de contexto e propósito?

Essas experiências podem contribuir para fortalecer a crença de que a mediunidade representa um perigo iminente durante o desenvolvimento mediúnico.

A natureza da incorporação aleatória

A ideia da incorporação aleatória levanta questões sobre a suposta falta de controle do médium sobre o processo mediúnico. Muitas vezes, essas experiências são interpretadas como evidências de que a mediunidade pode ser uma força incontrolável, trazendo preocupações e até mesmo medo em relação ao desenvolvimento mediúnico.

O impacto na comunidade Mediúnica

Essas situações também podem influenciar as orientações recebidas pelos médiuns em desenvolvimento. Regras rígidas e preceitos intensos podem ser estabelecidos como forma de evitar ocorrências desse tipo, gerando restrições e limitações que podem impactar negativamente a liberdade e o bem-estar dos médiuns.

Desmistificando a incorporação aleatória

É importante analisar criticamente a ideia da incorporação aleatória, questionando se essas experiências são de fato uma realidade comum ou se estão envoltas em mitos e interpretações equivocadas. Ao desmistificar essa noção, podemos promover um entendimento mais claro e saudável sobre a natureza da mediunidade e seu controle pelo médium.

Responsabilidade e desenvolvimento Mediúnico

A responsabilidade e o desenvolvimento mediúnico são aspectos fundamentais para a prática segura e consciente da mediunidade. Ao assumirmos a responsabilidade sobre nossas habilidades mediúnicas, podemos exercer um controle saudável sobre o momento e o contexto em que a incorporação ocorre, promovendo uma interação equilibrada com as entidades espirituais.


Quer aprender mais sobre mediunidade?

A Teologia de Umbanda oferece um guia detalhado das práticas essenciais e avançadas, permitindo que você viva sua espiritualidade com segurança, liberdade e sem tabus. Se você busca aprimorar sua vivência espiritual ou desenvolver suas habilidades mediúnicas, clique no botão abaixo:

Caso você tenha qualquer tipo de dúvida, fale com a Carol, nossa Coordenadora de Relacionamento, pelo WhatsApp no número (14) 99178-3623 ou clique aqui e fale diretamente com ela!

Rodrigo Queiroz

Filósofo, sacerdote de Umbanda, pesquisador da cultura afro-brasileira, fundador da plataforma Umbanda EAD e diretor da Instituição Ubuntu.

Copidesque: Matheus Gobbi

Estamos nas redes sociais. Conteúdo novo todos os dias 👇

YouTube

Assine
nossa news

Ao se inscrever, você concorda que a Umbanda EAD poderá te enviar emails. Você pode se descadastrar a qualquer momento. Política de Privacidade