Culto a Mãe Iemanjá marca o encerramento das atividades do ICA deste ano

O resgatar-se de si por meio da ritualística sagrada do terreiro, contemplada na Umbanda.
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Médiuns trabalhadores da linha de passe e médiuns em desenvolvimento, compuseram, a corrente do ICA no Culto a Mãe Iemanjá, realizado nessa segunda-feira (11).

As festividades em homenagem a Mãe Iemanjá acontecem ao longo de todo o mês de dezembro por entre os terreiros de Umbanda, obtendo destaque a Festa de Iemanjá na Praia Grande litoral paulista, onde tem-se dia 08 de Dezembro como dia consagrado a Orixá e dia 31 de dezembro, onde na virada de ano pessoas de diversos credos saúdam a Orixá a beira mar.

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O terreiro se transformou na Beira-Mar. Imagem: Thaís Helena Queiroz

Mãe Iemanjá é a Divindade que responde ao Mistério da Geração, da criatividade e de tudo o que se faz novo. Transformar-se é Obaluayê, encerrar um ciclo é Omolu e fazer o novo gerar de si trazendo nova alvorada, refresco, esperança e determinação para voltar a escrever sua história, é Mãe Iemanjá.

Imagem: Júlia Pereira

 

Rodeados pela corrente de médiuns, consulentes já assíduos do ICA, visitantes locais, gente que veio de longe e curiosos partilharam do encontro do Divino com o humano.

A manifestação viceral de nossos Sagrados Orixás, o pulsar de Deus em terra, a união de tudo aquilo que é tangível com o que se transcende.

Sagrado e humano vibrando uma única nota. O sentimento é de pertencimento. Todos que congregam ali, de certa forma sabem que a experiência de terreiro traz lembranças de algo familiar à nós, resquícios de uma memória ancestral, sons, aromas, sentidos de nossa essência. O “trazer pra fora” de Deus que vive em cada um de nós.

O resgatar-se de si por meio da ritualística sagrada do terreiro, contemplada na Umbanda.

Durante o culto velas azuis foram imantadas e distribuídas para a comunidade, a indicação era para que se acendesse ao chegar em casa. Para os pedidos e promessas do final de ano à Rainha do Mar, a recomendação do sacerdote era para que cada pessoa se comprometesse com uma realização e que os seus esforços sejam direcionados em prol de um objetivo.

 

Imagem: Júlia Pereira

Próximo do término do rito, os consulentes partilham do manjar de coco, comida típica da Orixá e recebem da comissão de festas uma rosa branca e um preparado de ervas para o banho de final de ano.

 

O terreiro localizado no interior de São Paulo é também o berço da Umbanda EAD.

Adocyabá! Salve Nossa Mãe Iemanjá! 

 

Texto:

Júlia Pereira

Estudos com inscrições abertas pelo
umbandaead.com.br
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Tel (14) 3010-7777
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Julia Pereira

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