O Brasil é o oitavo país com mais fumantes no mundo (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens), nessa realidade há tabagistas das mais variadas idades, credos e situação social.
Uma parcela dessa população é Umbandista e não obstante, alguns deles são médiuns de terreiro.
Com isso é notado que algumas casas restringem o trabalho mediúnico de fumantes e então fica algumas dúvidas sobre qual o fundamento dessa decisão.
De início já deixamos claro que: fumar não traz obsessor e tanto o fumante quanto o não fumante podem trabalhar com o mesmo nível de honestidade e verdade mediúnica.
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Mas fora a questão de que o fumo é prejudicial a estrutura física do médium, existe um outro ponto que precisamos levar em consideração, que é o fato de que o uso diário dessas toxinas também afetam os nossos chakras.
Para ilustrar isso durante o estudo em Mediunidade de Umbanda Pai Rodrigo Queiroz usa o termo “petrificação dos chakras” para dizer sobre a forma como esses dispositivos são atingidos, sendo os mais prejudicados os chakras cardíaco e laríngeo.
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No momento que essas estruturas adoecem, o corpo físico também pode apresentar indícios dessas enfermidades, doenças como enfisema, aneurismas, úlceras, hipertensão dentre outras que têm o risco consideravelmente aumentado pelo cigarro, são um indicativo de que os chakras já foram afetados.
Por isso na questão espiritual, o vício faz com que o médium trabalhe com os chakras em uma funcionalidade prejudicada, portanto, ele não atinge o máximo de potência que poderia atingir caso não fizesse esse uso.
A sua conexão frontal e cardíaca é sempre mais prejudicada, vou fazer um trocadilho, é como se tivesse sempre uma fumaça na frente do chakra que impede a fluência das conexões magnéticas, os cordões e os fluidos não flui como deveriam.
Pai Rodrigo Queiroz em Mediunidade na Umbanda
Na prática a dificuldade em incorporar e a perda de concentração são algumas das coisas que também podem afetar com mais incidência o médium fumante.
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Impedir o trabalho na corrente de médiuns fumantes não é a melhor forma de se tratar essa questão, tampouco de resolve-la, para isso Pai Rodrigo se posiciona “o melhor caminho é o do esclarecimento e respeitar que cada um tem o seu tempo. Fraqueza e limitações todos nós temos e não é porque eu não fumo que sou melhor que ninguém, não é porque você fuma que você é pior que alguém.”
Por isso, fumar atrapalha a mediunidade no que tange o nível de aproveitamento que você poderia ter na experiência do transe, mas que não tem nada a ver com valores morais, com a ideia de pecado e nem com a concepção que essa prática viabilize obsessões.
Cuidar do seu corpo físico é uma das premissas da religião de Umbanda. Nosso corpo espiritual, mental e emocional não são independentes entre si e coabitam o corpo físico, integrando assim a estrutura do ser, por isso é imprescindível o zelo com todas essas estruturas.
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Já a situação do uso de tabaco pelos guias é uma outra questão, entendo-o como algo sagrado o trabalho legítimo com a manipulação de tabaco não assume que o médium trague a fumaça, e isso é assunto para um próximo post!
Esse conteúdo faz parte da décima semana do estudo Mediunidade de Umbanda, acesse o link abaixo para se inscrever nas últimas vagas da turma
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Texto:
Júlia Pereira
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