Para compor a matéria recorremos à entrevista exclusiva com Dr. Hédio Silva Junior, Advogado, Mestre e Doutor em Direito pela PUC-SP, ex- Secretário de Justiça do Estado de São Paulo e ativista de causas afro-brasileiras. Sabemos que o título choca muitos irmãos de fé que estão comovidos e consternados com a situação ao qual se encontra o Rio de Janeiro. Mas, nessa matéria você vai entender que o que aconteceu nesse semana e que já vem acontecendo, não pode ser entendido (somente) como casos de intolerância religiosa e compreende algo muito maior. Bom, vamos descobrir isso ao decorrer do texto!
Há duas semanas atrás, Fátima Bernardes reuniu em seu programa dois ativistas e representantes religiosos, para discutir sobre a Intolerância Religiosa no país. Nesse encontro foi exposto um pouco da discussão ao qual as redes sociais se encarregaram de eclodir nessa semana após os constantes ataques aos terreiros de comunidades periféricas do Rio de Janeiro e mediações.
Durante a entrevista o babalaô e ativista Ivanir dos Santos, iniciou seus apontamentos indicando dados sobre intolerância religiosa no estado nos últimos tempos, afirmando que os atos intolerantes “não são um episódio isolado, como às vezes querem fazer crer” o sacerdote argumenta também, que 5% dos casos acontecem no contexto escolar.
Sobre essas constatações é evidente que exista a discriminação religiosa, o racismo religioso e a intolerância, entretanto ao responder Ivanir, o pastor e psicólogo da Igreja Presbiteriana Marcos Amaral coloca uma importante ressalva que se encaixa no que contexto violento ao qual sucedeu essa semana. “Os evangélicos não são intolerantes, mas seria tapar o sol com a peneira dizer que isso são casos soltos e não sintomas de uma orquestração muitas vezes impúblicaveis. Líderes televisivos ou não, com seu discurso acabam alimentando esse clima de ódio, mas é preciso descolar esse comportamento histérico da figura de Cristo. Se há alguém, absolutamente contrário a intolerância, é a figura de Cristo. Então concluímos que a intolerância, são sintomas de pessoas que desconhecem, essas pessoas desconhecem o cristianismo“afirma Amaral.
Ao dizer sobre a orquestração que acontece hoje no cenário religioso, ele fala sobre uma consciência deturpada, que vêm sendo germinada cada vez mais nas religiões do segmento neopentecostal sobre a forma que o cristianismo se dá.
Nessas pregações é comum o ideário de supremacia, arbitrariedade e a famosa intolerância ao credo do outro. Ao dizer que os evangélicos não são intolerantes ele se baseia no que a base cristã apresenta como premissa: o amor ao próximo, mas ao reconhecer que os atos acometidos pelos próprios fiéis evangélicos não são casos soltos ele remonta algo presente no ambiente e comportamento do neocristão e que, segundo ele mesmo, fazem parte de uma ignorância sobre o próprio cristianismo.
Bom, a permissividade da sociedade local com a qual isto está acontecendo é fruto de um fundamentalismo religioso, resultante da manipulação da massa pelos falsos pastores que ao descontextualizar trechos da própria bíblia, disseminam ódio e obtêm tranquilamente o engajamento de uma sociedade que ao mesmo tempo que é diversa por natureza é também intolerante a essa diversidade.
Incitada pelo extremismo religioso de determinadas denominações, a sociedade civil se coloca em posição de combate ao que não rege o seu padrão de pensamento. E pensando no discurso que rege o ambiente das igrejas neopentecostais, essas ações são responsabilidades também dessas denominações como um todo.
Porém, os ataques que aconteceram nessa semana no Rio de Janeiro não podem ser pormenorizados como um ato fruto apenas, da intolerância religiosa. Não se configura como uma intolerância na tocante de que os agentes “anti-Umbanda e Candomblé” executores das práticas violentas, não são movidos por suas convicções morais, religiosas para executar tais ações – ou ao menos não é esse o motivo final de tais atitudes.
E entendendo isso, muda-se completamente a postura que os adeptos precisam tomar diante dessa realidade, onde encontramos razões bem mais profundas para esses atos, que vão além do que querem resumir como intolerância religiosa.
Intolerância Religiosa é uma discussão que envolve a execução de políticas públicas, atos de conscientização, a disseminação do ecumenismo e do conhecimento e estratégias de combate à ignorância em relação ao sagrado do outro.
Os atos vistos nessa semana não são em nenhum momento resolvidos com a caminhada da diversidade religiosa, os esquemas entre denominações religiosas e o tráfico de armas e drogas nos morros do Rio de Janeiro são os principais aportes dessas manifestações violentas, e o uso das fachadas ministeriais das igrejas como disfarce para a lavagem de dinheiro provenientes do crime e dos próprios grupos religiosos (ver explicação tópico: contexto do tráfico X intolerância no RJ) fazem parte desse enredo inescrupuloso que nessa quarta-feira (13/09) terminou na destruição de um terreiro pela própria Mãe de Santo dirigente.
As cenas são de comoção e de profunda revolta, mas a postura do fiel Umbandista não pode ficar somente em cima dessa posição de se “conscientizar”. É necessário que se cobre nesse momento uma ação imediata das autoridades para encarar os responsáveis por essas retaliações e ainda procurar pelos representantes políticos incumbidos dessas questões.
O Blog Umbanda EAD procurou o Deputado Federal Átila Alexandre Nunes, que além de natural do Rio de Janeiro é também um defensor da Umbanda e Secretário dos Direitos Humanos no estado, afim de entender seu posicionamento sobre o caso e buscar esclarecimento sobre a postura do estado em relação aos últimos acontecimentos. Segundo a assessoria de Átila, até o final da tarde de hoje será enviado a nossa redação o comentário do deputado sobre os fatos ocorridos.
Em março deste ano, o portal de notícia da globo – G1, publicou reportagem onde apontava o traficante Fernandinho Guarabu, como um dos responsáveis pela proibição dos centros de Umbanda e Candomblé na Ilha do Governador e demais mediações, no Rio de Janeiro.
A matéria conta que há 13 anos atrás, após uma guerra sangrenta do tráfico, Guarabu deteve o domínio da venda de drogas e armas, no local, onde é dele também a logística dos transportes de vans do morro, o comércio de botijão de gás e a internet e TV por assinatura clandestinas.
Desde que assumiu a liderança do crime organizado do Morro do Dendê, Guarabu institui as regras e leis para as comunidades comandadas, dentre elas, a proibição: de filmes eróticos nos canais “gatonet”, do uso de cerol, da violência por estupro, do assalto e nesse patamar também incluiu as giras de Umbanda e demais religiões afro-brasileiras.
Declarando-se evangélico, tatuado no braço o nome de Jesus e distribuindo cestas básicas aos moradores, Guarabu conquistou a confiança da população com o perfil populista de atuar.
Transformando o Rio em uma versão brasileira do “plata o plomo” o traficante tem o respeito dos moradores e na maioria dos casos, também sua aprovação, sendo remotas as denúncias vindas da população à ele.
Para a conservação de sua segurança e sobrevivência do comando, o traficante conta com ajuda de milícias e de empresas de fachadas, algumas delas se utilizando de denominações religiosas.
Ao longo de 2014 até outubro de 2015, o grupo de Batoré utilizava a Cooperativa Shalon Fiel como fachada para justificar a cobrança dos valores extorquidos dos motoristas, cerca de 500 cooperados.
Segundo a reportagem, já se espalhou a notícia por entre os moradores do Morro do Dendê que a justificativa de Guarabu para a opressão aos terreiros de Umbanda é que ali “o poder é de Jesus”.
Para entender sobre essa situação buscamos a palavra do Dr. Hedio Silva Jr. a fim de compreender as ações jurídicas as quais se enquadram essas ações e ainda, quais agentes sociais precisam ser responsabilizados por tais atos.
Pela imagem do vídeo, ele constrange e coage o sacerdote a ele próprio destruir os objetos sagrados. Independentemente de haver outra motivação subjacente à esta, para efeito do direito penal o que vale é essa, pois é isso que ele explicitou no ato. Se aquilo depois é uma organização criminosa, então é uma outra questão, mas ali é intolerância religiosa, porque o direito penal trabalha com elementos estabelecidos na cena do crime.
Eu estava resistente também em reconhecer o crime de terrorismo, mas logo depois ficou nítido, porque ele filma, ele coage as pessoas e garante a divulgação daquilo, porque quer promover um sentimento de terror social e generalizado.
E nessas ações você tem alguns aspectos.. Primeiro, do ponto de vista penal o templo é patrimônio cultural porque a tendência que o delegado e o promotor terá no Rio de Janeiro é de dano ao patrimônio, então ainda que a motivação não seja religiosa, o bem que está sendo violado não é um bem qualquer, não é um bem privado e é facilmente demonstrado, do ponto de vista legal, sua natureza de patrimônio cultural.
Desta forma, existe uma legislação específica sobre patrimônio cultural. Além de vulnerar e profanar símbolos e objetos religiosos, ele coage e constrange o próprio sacerdote, você tem a combinação dos danos sobre os bens materiais e você tem a configuração da prática da discriminação religiosa.
Na verdade esses dois crimes tem que ser somados a cena, que a gente chama no direito de concurso material.
Agora, eu entendo que dá sim para aplicar outra interpretação, porque inclusive se você qualifica como crime de terrorismo, você transporta a apuração do âmbito estadual que é aquele caos que está no Rio de Janeiro para a Polícia Federal, como é crime contra o terrorismo a competência para a apuração e julgamento será então da Polícia Federal, para a camada vitimada é muito melhor porque você tem a garantia muito maior que aquilo será apurado e as pessoas irão ser presas.
Não digo que não haja outro tipo de motivação, mas para norma penal vale aquilo que a pessoa expressa e fala no momento da ação.
A qualificação penal do crime de terrorismo tem uma contraparte que é a perseguição religiosa. Do ponto de vista jurídico tem uma distinção brutal entre discriminação ou intolerância religiosa e perseguição religiosa, porque a perseguição religiosa ela se caracteriza por esse conjunto de atos sistemáticos e organizados.
O conceito jurídico de perseguição religiosa, irá pressupor a ação do estado ou dos agentes do estado. Percebeu? Então essa ideia é isso.
Esse caso pode ser considerado perseguição religiosa, porque o decreto utiliza a expressão “ato do governo” e esse ato pode ser um ato omitido no sentido de não fazer, por isso é possível essa aproximação, em dizer que para além de conduta discriminatória individuais e difusas, você está diante de uma ação orquestrada.
Por isso, enquanto você está no terreno das ações individuais tecnicamente isso é considerado discriminação ou intolerância religiosa, quando você passa a ter uma ação orquestrada é um insisto mais grave porque inclusive entra como omissão estatal que conta como perseguição religiosa.
Colocando isso em debate eu entendo que nós devemos levar o Brasil para as cortes internacionais, a Corte Interamericana e a Corte Internacional, o Tribunal de Haia, porque essa omissão ela tem consequências, do ponto de vista jurídico. A omissão estatal que causa esse caos, é como o mal PM que mata o menino negro na periferia, ele só aperta o gatilho, quem decidiu que ele tem o direito de fazer aquilo é a sociedade, esse assentimento que você referiu ele só acontece pela omissão estatal, porque se o Estado está intervindo proativamente por meio da propaganda, da educação e etc, você não chegaria a um caos de cultura como esse, você chega nisso porque são décadas de omissão estatal e são décadas de propagação de determinado tipo de discurso, um discurso de ódio.
Existem requisitos para poder acionar as forças internacionais e entendo que esses requisitos foram dados, ao acionar o Tribunal Internacional você mobiliza a opinião pública internacional. Acho que isso seria uma resposta organizada.
A omissão do Estado é porque ele deixou inerte uma série de obrigações que estão previstos em tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário, então não é só silêncio ou a inércia, a ação é uma violação as normas e essa inação ou a omissão é o que leva à esse esgarçamento que a gente está vendo nessas ações.
De imediato o que dá pra fazer é buscar a punição exemplar, possibilitar que as famílias das vítimas sirvam no processo como assistentes do Ministério Público e como resposta a situação que se instaurou no todo, as alternativas são lançar uma campanha para aprimorar a legislação e acionar o país no campo internacional.
Então fora do campo das reações entristecidas nas redes sociais existem coisas concretas que podem ser feitas e que visam ajudar.
O Blog Umbanda EAD se compromete a trazer para comunidade umbandista e sociedade em geral a apuração de todos os aportes pelos quais devemos nos fincar, para sair em defesa da liberdade religiosa, política e de expressão e ainda, qual a melhor posição a ser tomada nesses momentos. Esperamos com essa matéria esclarecer algumas prerrogativas produzidas a partir dessas ações.
Texto:
Júlia Pereira
Imagem:
Retiradas da Internet
Link úteis:
Programa Encontro – Intolerância Religiosa
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Parabéns Umbanda EAD por essa abordagem profunda e realista dos fatos. Obrigada por nos instruir e abrir nossos olhos. Axé!!
Gratidão irmã, precisamos nos armar de conhecimento!! Axé!
Isso não é mais intolerância religiosa e sim uma descriminação dos direitos humanos
Axé aos irmãos
Estamos retornando para a época dos idos 1900 quando as pessoas adeptas do Candombé e após da Umbanda eram perseguidas no Brasil. Porém ante a barbárie dos últimos acontecimentos acredito que a grande semente está quase oculta e advém de um descuido nosso. Trabalhei por anos nas cadeias públicas e o que vi foi que apenas os Pastores crentes lá adentravam e passavam por horas catequizando e até ajudando, aos apenados. Eles eram a única voz religiosa que eles ouviam e recebiam auxílio, e muitas vezes de seu jeito a seguiam. Muitas vezes tentei levar de outras religiões para trabalhar com eles, porem não iam. Entretanto, haviam alguns presos de Umbanda e demais crenças espíritas, pois usavam suas guias.Daí a tomarem conta da população carcerária e de suas famílias é um passo muito rápido…. As Leis devem ser cumpridas, vivemos num Estado laiko, mas não podemos descuidar da catequese….
O vídeo em que exibe uma Iyalorixá sendo obrigada por criminosos armados a destruir objetos sagrados de seu próprio templo religioso, não causa indignação e revolta apenas aos adeptos dos cultos de matriz africana, mas deixa o Brasil simplesmente estarrecido. Deixando bem claro, ao que veio o chamado Movimento Neopentecostal Fundamentalista Midiático, a instalação de modelos do Oriente Médio Islâmico.
Em verdade, não trata-se de intolerância religiosa, mas sim de TERRORISMO. Onde interesses escusos camuflados sobre o discurso religioso, tem por objetivo dominar e subjugar nações inteiras.
O caso do vídeo, não é uma ocorrência isolada mas vem se tornado uma constante em todo o Brasil. Onde os veículos de mídia, sobretudo as redes sociais, são utilizados em manobras muito bem articuladas, que não são engendradas por criminosos fantoches. Vindo dai porque da teatralizarão, do burlesco e da pantomima presentes nas programações televisivas, nos vídeos e em várias publicações evangélicas. Que surtem grande efeito, e principalmente elegem candidatos políticos que representam lideranças obscuras.
E podem estar certos, se não houver uma intervenção e minuciosa investigação governamental agora, os cultos de matriz africana não serão os únicos a serem perseguidos, outros grupos fragilizados virão. Até a culminância da instalação de uma nova Idade das Trevas.
Axé
Vemos que o país padece de conhecimento, aprendizado primário de escola, embora esteja previsto que o “estado é laico”, temos pessoas que usam de forma arbitrária algumas convicções para impelir o que não seria passível num lugar de formação cognitiva de respeito às ideias e crenças diversas. Infelizmente nossa geração NÃO tem sido “cuidada” adequadamente pelos governantes, as resenhas de escola não ensinam o respeito a opiniões diversas da maioria.
Além deste caso, tive conhecimento de outro onde um cidadão foi obrigado a arrebentar suas guias e é ameaçado verbalmente, ou seja, lhe é dito que nova incursão naquele culto seria passível de morte. Isso é intolerância por ignorância. Lamentável.
Não importa a religião, importa o bem que esta faz com o vistas no exemplo divino, seja Deus, Oxalá ou outro nome que se dê.
Ouvi dizer que há outros interesses nessa violência, e isso é um furacão de emoçoes negativas e violentas, cabe indignação basta de violência em nome de religião, guerras foram feitas ao longo da história em nome das religioes, pretos escravidão, judeos exterminação, loucos e crianças, basta
Parabéns pela reportagem! Ela nos mostra outra face do que está acontecendo a respeito do assunto. No entanto, creio que esta não é a única visão que devemos ter a respeito do assunto, visto que este tipo de perseguição vem acontecendo em todas as partes do país, inclusive em lugares onde não existe a ação do crime organizado, como fica claro o caso em questão. Creio que ações organizadas por parte do povo de santo sejam necessárias, mas, infelizmente, estamos longe disso, visto não existir um mínimo de união entre as Casas de Santo espalhadas pelo país. Sair as ruas para protestar e pedir respeito e bem como o cumprimento das leis que nos protegem é necessário, agora, é tão ou mais necessário que façamos a nossa parte dentro dos terreiros. Sair por ai, por exemplo, fazendo as oferendas aos guias e orixás e deixar no local todo o tipo de sujeira (vidros, plásticos, alimentos perecíveis, animais mortos apodrecendo, etc), não nos ajuda em nada. Falta-nos trazer a nossa religião para a realidade do século em que vivemos e deixarmos pra lá práticas agressivas aos olhos dos leigos e as nossa próprias crenças. Respeito não se conquista apenas com leis, mas principalmente com bons exemplos. Enquanto continuarmos a praticar uma Umbanda do século passado )existem exceções), continuaremos dando munição aos que nos discriminam e nos perseguem. Precisamos mudar de atitude a respeito disso, mas enquanto os dirigentes insistirem em não dar aos seus médiuns o ensinamento e a doutrina necessária, continuaremos tropeçando nas próprias pernas. Portanto, ceio que a mudança vem através de uma série de ações, sejam elas religiosa,pessoal política, social e até mesmo jurídica.
Texto primoroso e esclarecedor. Se faz necessário, mostrar e explicar para a sociedade, que esse tipo de comportamento, não só intolerância, que já é muito e desnecessário, mas CRIME! bandidagem imposta por facções, onde os governos deveriam, pois tem obrigações de reprender. Somos um Estado Laico, um País que não pode permitir de forma alguma, essas atrocidades e desrespeito. Todas os terreiros precisam se unir, se fortalecer e pedir reparação e punição de fato e de direito a esses ataques vis.
Não podemos ficar isolados, a união de matriz africana, tem a grande oportunidade de se fortalecer, isso só é feito com a união de todos nós.
Vivemos num país mestiço, misturado, onde existe o racismo descarado, onde não existe lei, somente impunidade, porque esses marginais, traficantes, que estão a margem da sociedade, sujos, querem impor uma”lei” dizendo que nossa religião, nossa bandeira é impura?? Façam me o favor!! Parem o mundo que eu quero descer!!! AXÉ a todos!!
A INTOLERÂNCIA EXISTE SIM E AS VEZES É MOTIVO DE ATROCIDADES PELOS FANATICOS QUE NÃO ACEITAM DE MANEIRA NENHUMA OUTRA FORMA DE PENSAMENTO OU CRENÇAS SENÃO AS DELES E COM ISSO SE TORNAM PESSOAS INTOLERANTES A DISCURSOS SEJAM ELES QUAIS SEJAM
Irmã, convido você a ler o texto, pois em nenhum momento é dito que não existe intolerância. Axé!
Parabéns ao blog pela iniciativa. Foi ato de terrorismo e assim deve ser tratado. Estou disposta a ajudar na luta contra o terrorismo.
Axé para todos que são de axé, amém para quem é de amém, obviamente os criminosos devem ser identificados e punidos de acordo com a lei. A intolerância religiosa não vem de hoje e nem nunca foi menos agressiva… Vide cristãos e pagãos séculos atrás… Vide os mulçumanos hoje e suas guerras tidas como santas, tudo que entra na terra do radicalismo vai fracassar, eu sei disso porque sempre fui radical e me dava mal, até aprender que as coisas tem um caminho do meio… Que umbandista ou candomblecista gosta de ver uma igreja com volumes faraônicos que vão da esquina até ao raio que o parta, quem gosta de receber testemunhas as 6:00 no domingo? Ninguém, mas sabe o que eles não gostam de ver ? Despachos e porcarias na natureza, cada vez mais tenho visto grandes open bars e com dezenas de garrafas e bichos largados inteiros nas esquinas… Pra quê? Ritualística? Tá bom, pq não se preocupam em limpar ? Nós também temos nossa parcela nessa intolerância, quantos terreiros varam noite a dentro desrespeitando os vizinhos com o som alto dos atabaques ? Somos errantes assim como eles, o que o axé precisa é estar em acordo com o amém e o amém em acordo com o axé…
Não devemos baixar a cabeça e desde já reivindicar algo que é nosso que é liberdade religiosa, já diz a nossa constituição, se não forem tomadas providencias agora mais tarde vai ser tarde demais. Muito boa a reprotagem.
Ótima matéria, mas agora é necessário que nós praticantes dos segmentos religiosos afrodescendentes, além da consternação e da necessária conscientização, passemos à prática. É necessário acionar os meios legais de proteção e da justiça. Entendo que o ocorrido é crime e como um crime deve ser tratado. Onde está o Estado? Onde estão as lideranças sociais e políticas que tem o poder e o dever de zelar pelo estado Laico e pela manutenção da diversidade cultural e religiosa?
Lamentamos o descaso do Estado; lamentamos a maldade de quem, em nome de Deus tira vantagem de uma povo mantido na ignorância e adestrado para o ódio. Custa acreditar que permanecemos no mesmo perfil de eras passadas (que não passam!) !!! É muito importante que tenhamos ATITUDE. Parabenizo o Blog, o Umbanda Ead pela coragem e pelo Amor por nossa Religião. Vamos disseminar Amor!!!!
Meus PARABÉNS Umbanda EAD pelas informações e por mais alguns pontos de vista. Acredito se tivesse mais cultura e conhecimento por parte religiosa, não teria espaço pra tantas ignorância e intolerância religiosa. Quando um falso pregador seja la de qual religião ou credo for. Quando pregar seus discursos odiosos, seriam fácil mente questionados pelos seus fies. Mais como o próprio texto nos afirma, não estamos lidando só com intolerância religiosa. Existem segundos e terceiros objetivos que não possam perto do assunto religioso no meu ponto de vista. Acredito fielmente na mudança planetária e acredito tb que muitas forças estão lutando contra as religiões de peso dentro desse ponto de vista. A Umbanda semeia amor o Candomblé não perde tempo nos seus cultos falando mau da religião do irmão. Tenho fé que isso tudo vai ter um final feliz. Me desculpe se não fui claro ou se não tenho o mesmo ponto de vista de outros irmãos. Sarava e Axé a todos nos.
A intolerância aqui não é apenas religiosa, é social também. Uma sociedade que não tem poder legislativo, Executivo e Judiciário, não pode e não vai combater essas guerras instaladas no seio da sociedade, falta EDUCAÇÃO e CULTURA para esse povo sofrido, que se apega a falsos profetas e acabam por fazer essas barbaridades, falta AMOR e FÉ para essas pessoas pobres de cultura.
É lamentável que em pleno século 21 e sendo a umbanda uma religião nascida tendo como berço o rio de janeiro . Vem sendo atacada por pessoas que com certeza tem origem família dentro da religião, mas analisando a situação desgovernada que se encontra e estado do Rio há de se esperar muito mais desordem com a população do rio em sentido amplo . Com certeza não será apenas nossa querida umbanda. Que irá pagar o preço de tamanha ignorância. A de se esperar que se a sociedade não se unir por esta causa ela pode ser apenas o estopim , para destruição do estado como um todo, parabéns a Umbada EAD por se posicionar em defesa dos nossos irmãos umbandistas que estão sofrendo tamanha covardia por parte de alguns interesses talvez até com avaliação de grupos de outras religiões que vem perdendo espaço para a Umbanda que vem crescendo não só a nivel de brasil mais já chegou em vários países com bastante força. Mas eu particularmente acredito na força dos orixás que irão fazer justiça aos seus filhos . AXÉ .
Devemos, realmente lutar diferentemente… com acoes inteligentes… A intolerancia é consequencia da ignorância… Vamos abrir os olhos para enxergar a real situação que paira sob nossos olhares… Vamos da “a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”. Lutar utilizando a leis dos homens para que se possa exercer com liberdade as Leis Divinas.
Bem Boa tarde!Élamentavel que vem acontecendo casos de intolerância e desrespeito à religiões afrodesendentes e o descaso das autoridade.psrabenizo o bloc e a umbanda pela coragem e amor anossa religião axé.
Olá!
Na MINHA OPNIÃO se trata sim de intolerância religiosa e tudo isso se aprende com as pessoas que se diz levar a palavra de Deus.
A uma lavagem cerebral nas igrejas evangélicas e todos nós sabemos, pois a televisão mostra isso com clareza.
O Crime Organizado nesse caso, não se atêm a quais crimes estão cometendo, é óbvio que não se trata tão somente de intolerância. Fica claro nas imagens que se trata de uma demarcação territorial por parte de criminosos no intuito de “trazer” para seu lado as centenas de adeptos intolerantes. Mesmo aquele extremista radical que nunca se manifestou se sente orgulhoso e representado diante dessas atrocidades. O crime organizado, como disse anteriormente, infringe quaisquer leis para garantir-lhes mais adeptos e consequentemente angariar mais recursos num poder aparentemente paralelo aos poderes existentes no território nacional.
São vários crimes intercalados que devem ser apurados em suas respectivas estâncias.
Axé! Mojubá.
fiquei indignada com isso acho que teremos quer uma punisaõ, mas severa porque isso nao vai parar….
Boa Noite
Quando vi esse vídeo, antes do Pai Rodrigo fazer a live, entrei em choque, meu coração apertou e fiquei pensando, o que eu faria na situação daquela senhora. 1 Pensamento: me negar a quebrar algo do qual prezo e sou fiel, meus assentamentos/ firmezas ou qualquer tipo de ferramenta destinada ao Sagrado. 2 Pensamento: Ja com a cabeça mais fria, agiria igual e entregaria na força Divina da Justiça toda e qualquer ação daquele ato repugnante.
Por fim o 3 Pensamento: Agora ja com a visão mais tranquila, manteria a ação do 2 Pensamento, mas iria de imediato começar um movimento de Unidos somos Mais. UMBANDA ( UM BANDO) de apaixonados pela religião mais agregadora que tive o prazer de conhecer e fazer parte. Aos irmãos que estão sofrendo na pela essa violência, Que nos sejamos dignos de nos juntarmos a eles e iniciarmos imediatamente um movimento para parar com esse tipo de ação tão agressiva que esta sendo comparada a Terrorismo, que eu so vi em outro lado do mundo, Meu coração sangra de ver isso dentro do nosso pais , tomando força. Sim sei que o preconceito existe e sim é latente. Mas até então era verbal, depois começou com uma pedrada, um incêndio e agora essa ação para os Pais e Mães de Santo quebrarem suas ferramentas de fê ameaçados por armas. Intolerância Religiosa eu sinto dentro da minha família ( parentes ) sou excluída e ate mesmo amaldiçoada por eles. Mas nunca abalou minha fé, nunca me fez sentir-me menor ou nada que me fizesse pensar em abandonar a religião que hoje é algo que respiro e exalo por onde passo.
Espero que quem tem mais força, como vocês , iniciem um movimento. SOMOS TODOS UMBANDA e como ela própria nos ensina, Onde há um ser precisando, estaremos lá. Hoje nossos irmãos do RJ , precisam de nós, pois amanhã quietos seremos nós.
Axé irmãos! Estou triste indignada com tamanha violência alguém tem que tomar uma atitude contra esse tipo de comportamento é inaceitável que a gente seja obrigado a aceitar esse tipo de intolerância sou umbandista tenho orgulho da minha religião e pode contar comigo nessa luta em busca do respeito não só pela intolerância religiosa mais com qualquer tipo de preconceito.
Axé irmãos de fé. Há que se combater em duas frentes, me parece. Ao mesmo tempo em que se destrói essa relação promíscua e imoral entre o crime e as ditas Igrejas Evangélicas, reforçar nas escolas o ensino da cultura africana em conformidade com a LDB da Educação, sem que a doutrinação sofrida pelos alunos e seus pais seja um entrave à reflexão de uma parte tão importante de nossa identidade. Portanto, meios legais, jurídicos, judiciais, formativos e pedagógicos devem andar juntos e respaldados pela sociedade até para evitar que nas escolas privadas não confessionais e públicas (portanto laicas) não exista pressão sobre os professores que cumprem seu papel de fazer representar as matrizes indígena nativa e africana de nossa formação como povo. Saúde e paz.
Salve irmãos e a benção dos meus mais velhos! Então diante desta nefasta situação onde nos vemos alvejados por pessoas doentes de mentes, fanáticos obcecados pela religião que seguem. Acredito que a Umbanda necessita de união neste momento formar uma lista enorme solicitando providencias imediatas e fazer chegar até as autoridades competentes internacionais. Assim faz com que nossos representantes brasileiros da cultura-afro-brasileira fiquem mais amparados para lutar pelos nossos direitos de fatos e não um só faz de conta.
Axé a todos!
E eu que me queixava de falta de Liberdade Religiosa em Portugal…! Lamento profundamente, por todos vós mas, principalmente pela humanidade; Infelizmente constata-se que não se aprende nada com os erros tão bem documentados pela História.
Parece que estamos perante uma nova “CAÇA ÀS BRUXAS”, em pleno século XXI. E gostaria que essa gente destranbelhada, fundamentalista e fanática se lembre de algo importante:
” Cuidado!!!, não vão os católicos lembrarem-se e perseguirem-vos a seguir”… A cada acção a sua reacção… um dia da caça, outro do caçador!”
ATROCIDADE, EXTREMISMO E FUNDAMENTALISMO, a verdadeira receita da desgraça!
Lamento profundamente por todos vós, por todos nós, pela humanidade, que não aprende com os erros do passado!
Muito esclarecedor o texto. Atos criminosos, mascarados por falsos religiosos, sim é perseguição religiosa. Me entristeço ao ver nos comentários pessoas que acreditam que há alguma justificativa para tais atos, não há meus irmãos. Errar todos podemos porque estamos nesse mundo para aprender, mas nada justifica o crime, o terrorismo e a perseguição que está acontecendo do Rio de Janeiro. Axé.
Texto mui bem elaborado e acertivo, destaco que o fundamentalismo cristão está para o fundamentalismo islâmico bem como para qualquer outro tipo de fundamentalismo, colocando o extremismo no centro da questão, dessa maneira o nazi-facismo encontra farto espaço para se desnvolver, portanto trata-se de crime contra a humanidade hediondo por natureza !
Eu vejo como um ato alem, do da descriminação religiosa, social e racial, eu vejo é, um grupo de criminosos que não tolera,as pessoas de bem que se encontra dentro dos terreiros. Por que nós não permitimos que os caminhos que leva a degradação do corpo e alma, entre em nossas vidas em nossos caminhos. Então somos a ameaça, pois não nos conospermos, não nos deixamos vender por facilidades. somos fieis aos nossos princípios e seguimos as leis divinas, os passos dos nossos ancestrais. Somos resistência, é lamentável, termos que passar por isso, por que todos nós passamos e sofremos juntos. Somos mais fortes do que esta violência toda e vamos resistir.
Parabéns Júlia Nogueira! A sua iniciativa é muito importante para garantir o direito das pessoas se expressarem a sua crença religiosa. As atrocidades cometidas com as mães e pais de santo, não é um problema exclusivo da Umbanda, Candomblé ou qualquer outro seguimento religioso de matriz africana, mas é um problema de todo brasileiro uma vez que a liberdade de expressão está sendo cerceada, é a democracia que está sendo atingida na sua espinha dorsal. Estou extremamente chateado com esses acontecimentos e apoio qualquer movimento que queira fazer discussão sobre o assunto e, mais que discussão, traçar estratégias para desconstrução de ideologias e práticas tão autoritárias que ferem diretamente o que existe de mais íntimo e sagrado do ser humano, o sentimento religioso.
No meu modo de ver esse vídeo essa senhora esta sendo obrigada, forçada a destruir o seu Conga porque esta sendo ameaçada, o motivo não sabemos ainda, cabe as nossas autoridades investigar e punir os responsáveis, porque ainda estamos num País livre, o estado tem por obrigação e dever em nos dar segurança porque pagamos nossos impostos. Axé a todos Saravá a Umbanda.
Excelente o trabalho feito pelo Blog! Como umbandista ao ver este vídeo sinto o meu direito constitucional à liberdade de crença violado. Sou advogado e tô inciando no meu curso de pós uma pesquisa de monografia sobre a temática da intolerância religiosa n nosso país. Tô aceitando sugestões, material e indicações para fazer o trabalho e contribuir juridicamente para esse problema que está cada vez mais sendo noticiado!
Grato!
Muita paz a todos!
A umbanda quando implantada pelo caboclo das sete encruzilhadas passou por esse tipo de constrangimento.
Infelizmente, surge a mesma situação depois de tantos anos, os mesmos fantasmas violência, intolerância racismo religioso entre outros crimes. A umbanda merece respeito.
Axe!
Realmente esse vídeo “doeu demais”, pois o que se percebe é o puro ódio, pensam que podem matar violentar por preconceito, ignorância e muito mais tudo em nome de um Deus que nem ele sabem o que significa. O poder público tem sim que intervir para eliminar essa intolerância para no mínimo chegar-se ao respeito com o que não comungam dos mesmos pensamentos etc.. aplicação severa das leis para aqueles que não a cumprem.
Infelizmente atualmente em nosso país perdemos o direito de ir e vir.
Lamentável!!!
Caros irmãos o buraco é mais em baixo.
Se nem o estado garante a segurança para o cidadãos comuns da periferia,aonde o domínio é do tráfico ou das milícias . Quissa irá proteger os umbadistas e candomblécistas.pelo o que eu sei isto não ocorre em São Paulo.
No Rio vivemos em uma guerra civil (velada) em que cada esquina tem um dono. E as igrejas pentecostais consegui ram entrar nestes grotoēs angariando simpatia entre os seus (donos) e utilizam seus serviços para expulsar e proibir a realização das giras.
Infelizmente eu vejo com muita tristeza esta situação caótica que estamos vivendo no Rio e não vejo solução a curto prazo. Somente com a tomada do poder público (se é que isso vai acontecer alguma dia) e que podermos sonhar com dias melhores.
Por enquanto estamos enxugando gelo.
Não quero dizer que não devemos reagir mas com toda sinceridade por enquanto não vejo solução.
Que os Orixas nos protejam e nos guiem nestes momentos tão conturbados em que vivemos e que nos tragam resiliência para suportar mais estas provações.
Não vi o vídeo inteiro, pois chorava copiosamente, doía demais, mesmo estando tão longe. Mas também acredito, na minha ignorância, que foi um ato de terrorismo! Que bom ter pessoas tão entendidas de direito do nosso lado! Axé
Muito esclarecedor este texto,mas infelizmente não vejo uma solução a curto prazo para esta situação,assim como no Rio de Janeiro casos semelhantes já aconteceram na Bahia,aonde terreiros de Candomblé tradicionais também foram destruídos.Enquanto as autoridades responsáveis em coibir tal atos não tomarem providencias estes atos continuarão a acontecer.Pois não podemos esperar muita coisa dos políticos,já que existe em Brasília a chamada Bancada Evangélica.Que os Orixás nos guarde e nos proteja,dando-nos forças para podermos passar por mais essa situação.
É lamentável tudo isso,somos todos iguais perante Deus, infelizmente a humanidade regride cada ano que se passa,preso a antigas batalhas que o homem diz que é em nome de Deus,que na verdade são eles mesmos que querem ser superior ao seu próximo,Amar ao seu proximo como assim mesmo assim nosso amado e irmão Jesus Cristo nos disse.Cristo apenas nos ensinou a amar,crer em um mundo melhor e fé,pois só a fé salva.Que Pai Oxalá nos proteja.
La persecución que están padeciendo los cultos de matriz afro en la región es realmente alarmante. Dada la intensidad y frecuencia casi se podría pensar en un plan de exterminio. Debemos estar alertas y pensar y definir estrategias de acción conjuntas entre países para contrarrestar debidamente estos ataques sistemáticos con herramientas sociales, jurídicas y espirituales. Fuerza a la hermandad Afroumbandistas del cono sur. Todo el axé y saravá grande!
Lamentável uma cena dessa nos dias de hoje, tempos em que pessoas evoluem, quando faltam argumentos a raiva, a discordia e o poder mais solido ganham força a cada dia. vejo aqui no RJ culto em todos os lugares, incluindo onibus e trens, qualquer garagem ou lar de grupos evangelicos ganham forças e sao administrado a palavra de Deus pelo pastor.
vejo inúmeras polemicas, bloqueios, e dificuldades para outras religiões administrarem seu culto, samos demoniados e denegrido pela doutrina dos pastores que chamam nossa religião de adoradores do diabo e outras coisas mais negativa. Como um líder religioso pode incentivar seus fies a atacarem outra religião e se julgar melhor?
apesar de todos contra, vejo como culpado nos mesmo, praticante da religião que não acompanhamos essas lutas para estabelecer direitos e muitas casas ainda estão presas em tabus e na ignorância, não deixando a religião evoluir.
desde pequeno tem espaço para as crianças dentro da religião e na nossa ainda tem muito bloqueios , é muito difícil escultar um sacerdote ensinando ou praticando com seus médiuns o culto no lar, ou na natureza, dias de estudos, pratica da fé aprendida dentro do terreiro, não se pode ouvir ponto em casa, dar um passe ou até mesmo um atendimento quando necessário. se somos médiuns 24 horas porque se limitamos a manifestar nossa religião e os valores aprendidos?
precisamos de mais doutrina e educação mediúnica, esclarecimentos, feiras, eventos e trabalhos sociais, e se esconder menos atras de outra religião .