Ontem (05/02) a redação do Blog Umbanda EAD recebeu a notícia que neste sábado (04/02) dois sacerdotes de Candomblé foram vítimas de intolerância religiosa por parte de funcionários da companhia aérea Gol e seguranças e policiais federais do aeroporto de Congonhas, São Paulo.
Segundo informações do advogado e ex-secretário da Justiça do Estado de São Paulo Dr. Hédio Silva Jr. ao tentar embarcar e despachar malas em voo da segunda maior companhia aérea do país, Mãe Carmen de Oxum, Pai Karlito de Oxumarê e mais dois filhos de santo do Ilê Olá Omí Ase Opô Araká sofreram constrangimentos e ameaças que tinham como objeto de injúria a religião das vítimas.
Junto dos constrangimentos os sacerdotes também foram obrigados a se desfazer de símbolos de culto, tendo que jogar no lixo peças de Odum (objetos dos orixás e/ou jogo de búzios) que portavam com o finalidade de realizar atos litúrgicos.
Dr. Hédio Silva Jr. assumiu a defesa do caso e se pôs à disposição para tomar todas as medidas judiciais que o caso requer, a redação do Blog Umbanda EAD busca ainda pela apuração dos fatos.
Atualização do caso dia 08/02
Em resposta à nossa redação, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes, afirma que não tolera discriminação ou manifestação preconceituosa e explica o que teria acontecido na ocasião. Veja abaixo:
No dia seguinte da veiculação do fato em nosso meio, a companhia também fez uma publicação em sua página oficial onde buscava com uma frase da atriz Juliana Alves discursar sobre o combate ao racismo. Veja abaixo:
Atualização do caso dia 13/02
“Nesse intervalo, uma das moças comentou com a outra dizendo que aquela pedra era usada para bater no pescoço da galinha para mata-la.”
Pai Karlito de Oxumarê