Umbanda como patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro. O que isso representa?

A medida proposta e posteriormente decretada, marca o plano diretor (política que tem por objetivo ordenar o desenvolvimento da cidade, garantir seu pleno funcionamento e o bem-estar de seus habitantes) da cidade do Rio de Janeiro para os próximos 10 anos.

Em 2009 o Estado do Rio de Janeiro já havia considerado a Umbanda como patrimônio imaterial, como forma de homenagear a manifestação religiosa nascida no Rio, que é uma das poucas consideradas genuinamente brasileira, esse fato se deve pela manifestação que a religião celebra – a união das três raças que construíram a identidade do país.

Na terça-feira passada (07/11) o Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro publicou em primeira página o enunciado que discorria sobre o reconhecimento da Umbanda como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial. O decreto visa instaurar propostas de políticas públicas de respeito à diversidade religiosa existente na cidade, inserir a religião no livro de registros de atividades e celebrações e ainda iniciar o processo de Cadastro dos Terreiros de Umbanda da cidade.

Com o reconhecimento da prefeitura os espaços de cultos umbandistas terão maior possibilidade de angariar recursos financeiros e atuar junto da prefeitura na realização de celebrações, como a festa de Iemanjá. A medida também reforça o compromisso do órgão em dinamizar e valorizar as instituições que agem em prol da salvaguarda e proteção da liberdade de culto de religiões de matriz-africana.

O cadastramento de terreiros, é organizado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade – IRPH e ocorrerá até o dia 31 de Dezembro. Para participar as instituições interessadas deverão enviar um e-mail para o contato: [email protected] com um relatório de apresentação da casa, sua história, atividades realizadas e calendário de festividades. Também há possibilidade de enviar fotos, documentários, vídeos curtos, reportagens e outros documentos que possam reforçar a existência e atuação do terreiro junto da comunidade instalada, bem como estatutos, atas e qualquer outra formalidade. Juntos dos anexos o nome do dirigente, o telefone e o e-mail do templo também deverão constar.

A Umbanda como patrimônio cultural e imaterial do Rio de Janeiro é o reconhecimento da religião como um dos elementos primordiais na construção histórica e cultural do povo carioca. Ademais o registros dos terreiros possibilitam o mapeamento e a inclusão dos mesmos, nos estudos e pesquisas sobre essa forma de expressão.

 

Texto: Júlia Pereira

Imagem: Arquivo ICA

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Julia Pereira

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