7 DICAS PARA QUEM NUNCA FOI A UM TERREIRO

Elencamos alguns pontos do que você verá ao adentrar um local sagrado de Umbanda.

1.  Roupas e sapatos

Quanto as vestimentas é só seguir uma regra básica, a do bom senso. O terreiro é um local sagrado, tal como outra instituição religiosa. Para ele se reserva o máximo de respeito. Sendo assim, roupas curtas, muito justas, transparentes e decotadas não condizem com o ambiente. Recomenda-se de forma geral, roupas confortáveis, brancas ou claras.

Quanto ao uso de sapatos, algumas pessoas estarão descalças. Isso não é uma regra e varia de terreiro para terreiro, mas acaba sendo algo muito comum dentro dos templos. Já no Congá (explicação nos próximos tópicos) é necessário a retirada dos sapatos, então, esteja preparado para isso. Obs: haverão dias que para entrar na casa será necessário estar sem sapatos.

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2. Ao chegar no templo

Retirar a senha para atendimento e quando houver livro, assinar a presença. Esta senha irá ditar a ordem da fila em que a pessoa esta para o atendimento com o médium incorporado. Existem casas que diferem as senhas por cor. Por exemplo: senha vermelha para quem esta visitando pela primeira vez (normalmente o pai da casa que atenderá essa pessoa) e senha branca, para quem já frequenta e vai ser atendido pela corrente mediúnica.

Vai ser possível observar também algumas pessoas com os dedos entrelaçados e mãos viradas para baixo dizendo as seguintes frases voltadas para um local reservado, “Laroirê Exu! Exu Omojubá! Salve Senhora Pomba Gira, Pomba Gira Saravá!”. Este local é a tronqueira, lá estão as firmezas destinadas aos Senhores Exus e Senhoras Pomba Giras, e esta frase é uma saudação a eles. Este ambiente também simboliza a fronteira entre a rua e o espaço religioso.

 3.  Postura dentro do terreiro

Este local não acomoda, conversas paralelas, vícios, comércio, futilidades, brincadeiras, fofocas e qualquer que seja o rumo que desvirtue do objetivo da gira: o encontro com Deus e sua manifestação.

Acomode-se, silencie, sinta os aromas, envolva-se com as cores e a atmosfera do ambiente.

4.  Defumação e Marafo

Antes de começar a celebração o dirigente irá defumar a casa. Esse rito se assemelha a defumação feita na igreja católica no momento da consagração da hóstia, o objeto usado (incensário) também é o mesmo. A defumação irá servir para diluir as energias ruins que os membros da casa podem ter trazido da rua junto consigo. Sendo assim, ela auxilia a descarregar o ambiente, deixando suas vibrações equilibradas e receptivas a energias de ordem positiva.

O marafo (pinga) que é jogado na frente da casa, tem aspecto semelhante e serve para fechar a casa contra espíritos mal intencionados. Seu significado também esta ligado a saudação a Exu.

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5.  Espaço do Congá

O solo sagrado é um local (geralmente demarcado), separado por uma corrente ou portão baixo onde irão estar o Pai de Santo, a curimba, os médiuns – em círculo – formando a corrente mediúnica, os cambones, o congá (altar) e em alguns templos uma “fonte”.

Para adentrar esse local é necessário que a pessoa seja chamada pela senha. Vai ser nesse espaço do templo que os guias estarão trabalhando e aplicando os passes (benção) e nele faz-se necessário estar descalço para entrar.

Depois que a pessoa é chamada para a consulta e entra no Congá, sua próxima ação é “bater cabeça”. Essa ação consiste em inclinar a cabeça até encostá-la no altar em sinal de respeito a Deus, Orixás e as entidades.

6.  Ponto Riscado

Você observará símbolos traçados no chão, com velas, água, pedras e outros possíveis elementos, isso é magia riscada, são aglutinadores de energia e comandos mágicos utilizados pelas entidades. É comum que o passe e atendimento seja ministrado com a pessoa dentro dessa estrutura, portanto, roupas como saias e vestidos são um inconveniente. Evocando o tópico 1, priorize sempre roupas confortáveis, sendo uma ótima opção o uso de calças.

 7.   Cantos, toques e danças

A musicalidade é algo muito importante dentro do terreiro. Os mestres Ogãs tocam e cantam os pontos (músicas) que irão promover a energia vibratória da gira. Cada momento possui um ponto específico e os atabaques (instrumentos) são considerados sagrados. Veja mais em: Para cada momento da gira, um ponto a tocar.

É necessário sempre lembrar que a Umbanda tem suas diversas maneiras de ser, podendo variar sua estrutura de templo para templo. Essas dúvidas iniciais sobre a religião são sanadas no estudo Umbanda para Iniciantes disponível nas assinaturas Umbanda EAD. Clique aqui e conheça.

 

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Texto:

Júlia Pereira

 

Fonte de pesquisa

Manual doutrinário, ritualístico e comportamental Umbandista, Rubens Saraceni. 

 

Imagem: 

Pedro Belluomini

 

Consultoria:

Pai Rodrigo Queiroz

 

Estudos com inscrições abertas pelo
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Julia Pereira

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