O texto de hoje vai falar um pouco sobre Patricia Globo, tutora do curso Candomblé – Religião, Cultura e Tradição, da plataforma Umbanda EAD. Patricia é socióloga formada pela Universidade de São Paulo – USP, tendo sua tese de doutorado fincada na estética e simbolismo das roupas e adornos do Candomblé.
A sua história com o Candomblé teve início por meio de uma pesquisa de iniciação científica. Nesse momento, Patricia chega até o Ilê Axé Iemojá Orukoré Ogum (A casa de Iemanjá para a glória de Ogum) – Casa das Águas, aonde posteriormente segundo ela mesmo Ogum a iria suspender Ekedi.
Sobre a Casa das Águas
O Ilê que segue a tradição do Candomblé Queto afro-baiano tem como dirigente o Babalorixá Armando de Ogum que é bacharel em comunicação e doutorado em sociologia pela USP. Pai Armando é filho de santo do professor Agenor Miranda Rocha, que por sua vez é filho de santo de Mãe aninha Obábií, fundadora de um dos principais e primeiros terreiros de Candomblé do país, o Ilê Axé Opó Afonjá, atualmente comandado por Mãe Stella de Oxóssi.
Fundando em 1987 o Ilê Axé Yemojá Orukoré Ògún já teve duas outras sedes, e hoje se encontra em Itapevi, Grande São Paulo.
Visita ao Ilê
Patricia Globo fala que na sua primeira visita a Casa das Águas já se identificou com o local e com o sacerdote, ela completa falando sobre sua primeira impressão “Nossa como isso é bonito, que cheiro bom, que claro!” ela continua dizendo que a ocasião era uma festa de Ogum que estava acontecendo no período da manhã e o cheiro das folhas pisadas, a recepção da Ekedi tudo a encantou de imediato. “Nossa que mulher linda, que bonito isso e gostei daquele lugar” descreve.
Mesmo assim, o período de dúvidas e questionamentos sobre esse novo universo ainda durou por um bom tempo, mas segundo ela outra aspecto que auxiliava nesse caminho era o suporte que o babalorixá da casa oferecia (uma postura não tão comum).
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Ekedi
Ser suspensa pelo orixá quer dizer que a pessoa foi escolhida para exercer determinado cargo dentro do Ilê e isso acontece normalmente com quem não entra em transe. No caso de Patricia, havia um festa e o orixá a pegou pelas mãos e disse que a queria como Ekedi de Ogum.
Segundo ela, Ekedi são as mulheres escolhidas para cuidar do Orixá, e para entender melhor isso, podemos fazer uma comparação com as/os cambones dos terreiros de Umbanda.
Bom, esse é um trecho da entrevista da Prof. Ekedi Patricia Globo para a plataforma Umbanda EAD da qual Patricia hoje faz parte, ministrando o curso Candomblé – Religião, Cultura e Tradição. Para saber mais sobre o seu trabalho CLIQUE AQUI e acesse o conteúdo na íntegra.
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Texto: Júlia Pereira
Imagem: Arquivo Umbanda EAD
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